domingo, 11 de abril de 2010

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Poema em si Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

O poema que hoje é escrevo
é diferente daquele escrito
quando tinha 16 anos.

As palavras que aqui desenho
já não são mais o rosto daquela menininha.
Os olhos tristes que vêem o grafar de cada letra
são os mesmos que vertem lágrimas
sem saber qual rumo esses versos hão de tomar.

Talvez esses sejam os versos mais tristes que escrevo.
Viver tem se tornado um mal necessário.
Falar de amor é como conversar com os anjos caídos.

A poesia não é o antidoto para a minha tristeza,
nem o desfecho para os meus problemas.
Estou triste por sempre querer-te.
Desejar-te parace crime.

Talvez num futuro próximo eu não escreva mais poemas que falem de você.
Nem com mágoa, nem com amor.
Talvez um dia mais nada importe.
Só lamento hoje o tanto que esse poema em si me fere.


Marina Freire
(11/04/10)

3 comentários:

  1. Amiga...

    Sempre perfeita!
    Nossos papos sempre saem algo de bom.
    Neste caso, saiu um poema lindo.
    Como te disse, o mundo dá voltas! E quantas voltas ele ja deu, não é verdade!? Nina, inspirada no chico lembrei de algo..."Ninguém pode voltar e fazer um novo começo, mas qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...". E no fim de td, quero estar do seu lado! Beijos.

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  2. Concordo... No próximo feriado comentou isso melhor... Vou refletir um pouco!

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  3. Marina, belo poema...Cada dia você melhora na sua escrita. Em breve vamos nso ver para voc~e me mostar a nova produção!!!!

    Abraços

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