domingo, 7 de março de 2010

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Carlos Drummond de Andrade Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Para Sempre Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


Talvez esse seja o poema que eu mais goste. É extremamente significativo. Amanhã é dia das mulheres. Sei que para muitos é uma mera data no calendário mas para mim é uma data incompleta. Falta um pedaçinho de mim, que eu sei que está me olhada e torcendo por mim. E que eu eternamente a amarei. Mãe, amor e saudades eternos!! Essa é a única forma que eu tenho para desejar a todas um Dia Internacional das Mulheres iluminado!

2 comentários:

  1. Oi Marina. Fiquei muito feliz de saber que você criou seu blog. Aliás, quando eu decidi criar o meu você foi uma das primneiras pessoas em que pensei, pois tem tanta coisa boa para postar. Parabéns!!!!! Este poema do Drummond é muito lindo e sei o quanto deve ser importante para você. Espero lê-lo muitas vezes apenas sentido, sem já ter vivenciado a experiência profundamente dolorosa que ele encerra. Abração!

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  2. Brigadinha pela força Luiz!! Eu amoooo o seu blog!! Esse que aqui nesses espaçinhos no meu e no seu blog possamos postar coisas legais... Alias o meu primeiro livro está registrado e eu qro mto q vc seja... Tem me faltado tempo para postar os meus escritos mas espero fazer isso em breve!!

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