domingo, 7 de março de 2010

Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Poesias de Pedro Bandeira do livro A marca de uma lágrimaƸ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ


"Há o momento de chegada E o instante de partida Quanta vida já vivi Quanto resta a ser vivida? São dois espelhos quebrados Dois vezes sete de má sorte Já vivi quatorze anos Quanto resta para a morte? É fácil vê-la chegar Em cada momento que passe Pois se começa a morrer No momento em que se nasce Estou caminhando pra morte Não decidi meu nascer Da morte não sei o dia Mas posso saber!"
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
"Nesse físico de um deus grego, Numa intensa relação, Eu pálida e bêbada , tremo E me afogo e me sufoco Entre loucura e paixao Quero fundir meu corpo, No teu corpo junto ao meu. Nos teus braços serei cega Pra que sejas o meu guia. Nos seremos a matéria, Nosso amor será a energia. Se esse amor me modifica, Me transforma, me edifica, Se ele afeta tanto a mim, também te transformara. A energia desse amor Afetou-nos para sempre E a matéria que hoje somos Outra matéria será... Seremos dois novos amantes Pelo amor energizados Transformados, Mas em que?? Quem eras antes de mim?? Quem sou depois de você?? No meu seio serás meu, Para o uso que quiser. Nos teus braços em abandono, Ao teu lado sou mulher. "
Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
"Ah, tormento que eu não posso confessar... O que eu escrevo é a verdade, eu não minto, eu declaro tudo aquilo que eu sinto, e é a outra que teus lábios vão beijar... Sei que quanto mais verdade tem no escrito, mais distante eu te ponho dos meus braços, pois desenho o paralelo de dois traços que na certa vão perder-se no infinito... Estes versos feitos para te emocionar justificam todo o amor que tens por ela e as carícias que esses dois amantes trocam. E eu te excito, sem que venhas a notar que esses lábios que tu beijas são os dela, mas são minhas as palavras que te tocam"

Nenhum comentário:

Postar um comentário